O Dia Internacional da Mulher comemora o legado de uma longa batalha por direitos iguais e melhores condições de trabalho. A data é estabelecida com base em um evento trágico que ocorreu em 1908 em que 129 mulheres morreram em um incêndio na fábrica Cotton, em Nova Iorque. Essas mulheres estavam em greve para protestar por condições de trabalho desumanas, incluindo trabalho forçado durante longas horas e salários baixos. O incêndio matou as mulheres depois que os empregadores trancaram as portas das fábricas para impedir que as mulheres saíssem. A tragédia marcou o início de uma longa batalha por justiça e direitos trabalhistas e tornou-se um ícone por excelência sobre as injustiças sociais que enfrentam as mulheres. Portanto, desde então, o 8 de março é comemorado internacionalmente como um dia para honrar.
Nos últimos anos, a presença feminina na engenharia e na indústria tem crescido significativamente, com mulheres conquistando posições de destaque (link) e quebrando barreiras históricas. Exemplos notáveis incluem Emily Roebling (1843-1903), que, embora sem formação formal, foi essencial para a construção da Ponte do Brooklyn, Edwigs Maria Becker Hom Meil, a primeira mulher a se formar em engenharia no Brasil, pela UFRJ, em 1917, e Edith Clarke (1883-1959), a primeira engenheira eletricista e professora de engenharia elétrica nos EUA. No Brasil, Enedina Alves Marques (1913-1981) tornou-se a primeira engenheira negra ao se formar em Engenharia Civil pela UFPR em 1945. Além disso, Hedy Lamarr, atriz e inventora, foi responsável pelo desenvolvimento de tecnologias que deram origem ao Wi-Fi e Bluetooth, impactando profundamente a engenharia.
Essas mulheres são reflexo do aumento da presença feminina no setor (link). De acordo com o CREA-PR, o número de mulheres registradas como engenheiras cresceu 78% nos últimos nove anos, e o Confea reporta um aumento de 42% entre 2016 e 2018. Além de se destacarem em cargos técnicos, muitas mulheres estão liderando grandes empresas. Mariliza Pereira, da Rio8, lidera uma equipe composta em sua maioria por mulheres (90%), enquanto Ingrid dos Santos, fundadora do Grupo Indra Energia, é mestre em Engenharia Nanoeletrônica. Renata Presidio, com o projeto Mulheres Constroem, promove a independência econômica para mulheres na construção civil. Essas iniciativas mostram como as mulheres estão transformando a engenharia e a sociedade, com um impacto crescente no setor. Aqui em nosso mercado, destacamos Brith Isaksson (link)(ABB Global Food and Beverage Segment Manager), Karla Alo (link) (General Manager at Norgren Brazil), Kendra Ribeiro (link) (CEO at Ribeiro Automação).Portanto, é uma data significativa para reconhecer as conquistas e o progresso das mulheres ao longo da história. A tragédia de 1908, que originou essa data, simboliza a luta por melhores condições de trabalho e direitos iguais. Hoje, as mulheres continuam a se destacar em diversos setores, como a engenharia e a indústria, quebrando barreiras e deixando um legado importante para as futuras gerações. Ao comemorarmos o 8 de março, celebramos essas vitórias e o impacto positivo que as mulheres têm na sociedade, contribuindo para um futuro mais inclusivo e inovador para todos. Na Ribeiro Automação atualmente estamos com 47,82% de mulheres no quadro, entre elas estudantes de Engenharia, desempenhando um excelente papel de crescimento e sucesso da empresa.
Na Ribeiro Automação são reconhecidas pelos seus talentos e aptidões. Nosso propósito é ajuda-las a se descobrir e a se desenvolver. Utilizamos o job rotation para que possam explorar seu melhor potencial.